A relação entre a moda e a comunicação é uma das mais complexas que poderíamos descrever. Bem sabemos que as roupas expressam ideias, mas os tipos de impressões que conquistamos e almejamos ainda estão repletas de subjetividades pouco descritíveis. O colete bordado que é elegante para uns pode ser uma verdadeira ofensa para outros.

Como dar conta dessas múltiplas interpretações no ambiente de trabalho? Para resolver essa questão, uma série de empresas recorreram ao dress code (também conhecido como código de vestimenta). Sem os devidos cuidados, o procedimento pode gerar uma grande confusão na cabeça dos colaboradores.

O dresscode varia de acordo com o setor e com a hierarquia do colaborador. A advocacia e a engenharia, por exemplo, exigem códigos de formalidade, que transmitam credibilidade rapidamente. E para não errar, muitas pessoas ainda confundem os conceitos de confiança e neutralidade, distanciando-se completamente da personalidade que tanto caracteriza seus trabalhos.

A IMPORTÂNCIA DE SE TER PARÂMETROS

E, se por um lado, graças às startups, as pessoas conquistaram maior liberdade de expressão na imagem profissional, por outro, existe a falta de parâmetros:

  • O que seria adequado, uma vez que os colaboradores já não precisam mirar no que o líder veste?
  • Onde buscar referências?
  • O que pode ser favorecido?

Dresscode pode ir além do terno e da saia lápis

Não basta recorrer ao mesmo terno ou saia lápis todos os dias se essas peças não representam o que você tem a dizer. A adoção do dresscode pode ser facilitada se nos lembrarmos que ele pode ser adaptável para cada empresa. Ensinar os colaboradores a fazer uma avaliação das peças disponíveis no armário, verificando o que elas comunicam e como refinar o estilo, é uma atividade que poderia ser inserida no cotidiano dos departamentos de comunicação e recursos humanos, aliados a profissionais de consultoria de estilo capacitados para tal.

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Empresas competitivas enxergam no dresscode uma forma de lidar com a complexidade que a comunicação empresarial ganhou nos últimos anos.

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Nessas empresas, os recursos humanos se encarregam da tarefa de fazer com que os funcionários sustentem uma imagem corporativa, capaz de dialogar com os valores que a marca transmite ao público externo e interno.

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Afinal, de pouco adianta ensinar seus funcionários a medir o tamanho ideal das saias ou quais gravatas escolher se eles não se sentem à vontade dentro do traje de trabalho.

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Cuidar do dresscode empresarial é também uma forma de cultivar um bom ambiente de trabalho!

Miriam Lima

Miriam Lima

“Luto por um mundo mais justo e humano e ensinei isto a meus filhos. Determinação e persistência são características das quais me orgulho. Acredito que as mulheres são várias, mas também únicas, daí que dedico meu trabalho a cada uma delas e como todas nós algumas vezes ‘enlouqueço’ com as dinâmicas da vida. Escrever neste espaço sobre imagem pessoal, inconsciente, estilo, comportamento, humanidades me enche de alegria” PS – “LEVEI UMA VIDA PARA ME SENTIR BEM NA PRÓPRIA PELE”

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